LÚPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO

Doença crónica imunomediada, de causa desconhecida, que se caracteriza pela produção de anticorpos contra componentes do próprio organismo que podem causar lesões em diversos órgãos.

Sinais e sintomas: São vários e podem diferir de paciente para paciente. Porém, na maioria dos casos verificam-se manifestações cutâneas e/ou articulares. Alguns apresentam manifestações de maior gravidade, relacionadas com os rins e alterações neuropsiquiátricas.

Tratamento: É complexo e depende das manifestações clínicas.

 

É vital que os doentes:

•  evitem a exposição solar;

•  usem protector solar com elevado factor de protecção durante todo o ano;

•  pratiquem exercício físico regular;

•  tenham uma dieta equilibrada;

•  não fumem;

•  tratem e monitorizem condições associadas como a diabetes, a hipertensão ou a dislipidemia.

 

Entre os fármacos mais utilizados no tratamento, temos os imunossupressores, que inibem as reacções de auto-imunidade do lúpus eritematoso sistémico, como a azatioprina, a ciclofosfamida, o micofenolato, o mofetil e o metotrexato.

Dados importantes*:

     •  0,07%: Percentagem de portugueses afectados pela doença, tipicamente mulheres em idade reprodutiva.

•  Entre os 16 e os 49 anos: Em cerca de 75% dos casos, este é o período de idades em que ocorre o início da doença. Porém, também pode ocorrer em crianças ou indivíduos com mais de 65 anos.

*Dados da Sociedade Portuguesa de Reumatologia